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Quando caímos

É melhor ter companhia do que estar sozinho...
Eclesiastes 4:9

Todos nós precisamos de estar abertos às novas direções de Deus para as nossas vidas. Conversando com outros colegas da minha época (da década de 50), a pergunta “como fica o futuro profissional?” aparecia regularmente. É um tema que tem estado no meu coração por algum tempo. Estando aberto à possibilidade de mudança cinco anos atrás, eu fiz uma oração perigosa: “Senhor, torna-me mais significante nesta nação”.

Jamais imaginaria como Ele iria responder a este pedido, à maneira Dele. Primeiramente permitiu que eu caísse na fúria do Conselho Médico Britânico por ter falado a um paciente sobre fé, e depois para sofrer a indignidade de desenvolver um cancro retal. Não esperava nada disto quando me coloquei de joelhos em oração. Mas ambas as situações permitiram que Seu nome pudesse ser glorificado, primeiramente através de um debate público sobre o papel da fé no trabalho, e depois por publicar estatísticas provando que a fé melhora os resultados na saúde em geral. No entanto, estes últimos anos tem sido bastante difíceis, e não menos para minha esposa.

Em ambos os momentos eu tinha uma decisão para tomar: resignaria-me em manter a minha aparente situação pessoal desastrosa para mim e poucos amigos, ou compartilharia com mais abrangência? Ao escolher a última opção, busquei um maior suporte de oração. Fiquei maravilhado ao receber a oração de uma deficiente mental na igreja. Eu também fui levado à humildade devido a um grande volume de cartas e e-mails recebidos. Muitos destes vieram de desconhecidos, que me dizem pessoalmente quando os encontro em algum evento: “Sim, estou orando por si”.

Como médicos, somos o protótipo de cuidadores. Mas nós também podemos cair, e necessitamos de um amigo para nos levantar. Num mundo cada vez mais “encolhido”, os “amigos” estendem-se para toda a comunidade cristã global. Não sejamos orgulhosos de não pedir a ajuda destes.

Leitura complementar: Eclesiastes 4:9-10, Tiago 5:14-16

 

Richard Scott

Traduzido por Rafael Rosa Silveira Amaral

Revisto por Lilian Calaim