O problema: A desnutrição infantil é a perturbação nutricional mais prevalente nos países em desenvolvimento. Estima-se que mais da metade das mortes até aos 5 anos de idade se relacionem direta ou indiretamente com a fome e a desnutrição. Os efeitos deletérios a nível cerebral são irreversíveis se não forem adequadamente tratados até os dois anos de idade, podendo causar défice intelectual que compromete o futuro da criança e, consequentemente, do país.

A resposta: A Casa Nutrir é um projeto de recuperação e educação nutricional para grávidas de baixo peso e crianças com desnutrição crónica severa, de base comunitária, executado especialmente por igrejas, missões ou organizações não governamentais, em locais com escassos recursos socioeconómicos. Estão em funcionamento 8 Casas Nutrir o objetivo é estender para 12 no ano de 2020.

A metodologia da Casa Nutrir foi já validada já no terreno ao longo de 5 anos de implementação, com uma taxa de recuperação nutricional de 85%. O projeto foi concebido de forma a funcionar com poucos recursos, de forma sustentável, aproveitando os recursos locais, complementados por trabalho voluntário e donativos.

O projeto é coordenado e supervisionado por profissionais voluntários de diversos países da área da saúde (médicos, enfermeiros, nutricionistas, etc...) e de outras áreas, proporcionado uma experiência transdisciplinar e transcultural.

Qual é o meu papel?
A AEMC ofereceu parceria com a nova Casa Nutrir da Guiné Bissau.

Pode envolver-se de diversa formas:

• Participando na formação e supervisão no local
• Disponibilizando-se para apoio de consultadoria à distância
• Contribuindo para a suplementação nutritiva que as grávidas e crianças recebem durante o programa

Procuramos médicos, enfermeiros, nutricionistas e estudantes destas áreas. O projeto fornece a formação necessária.

Para mais informações, contacte a Associação: geral.aemc@gmail.com